Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

9 de mai. de 2011

Dicas de alimentos para combater a enxaqueca

Popularmente conhecida como dor de cabeça, cefaleia é o termo médico utilizado para definir esse problema que pode afetar a maioria da população. Estudos mostram que 90% a 100% das pessoas têm ou terão crises de dor de cabeça ao longo da vida.
A cefaleia pode ser dividida em primária e secundária. Quando é o sintoma de alguma doença, é chamada secundária, como em casos de infecções, aneurismas, tumores cerebrais, entre outras situações. Quando a dor é por si só a manifestação principal da doença, é chamada cefaleia primária, como no caso da enxaqueca.
A enxaqueca é uma doença comum, incapacitante, caracterizada por crises de dor pulsátil e latejante em um lado ou em ambos os lados da cabeça. Uma crise pode durar de três horas a três dias, podendo ser precedida por alteração de humor, irritabilidade e depressão, alteração do apetite, alterações na visão com sensibilidade à luz, sensibilidade ao barulho, náuseas, vômitos, fraqueza, tontura e diarreia. A enxaqueca é uma das principais causas de incapacidade e perda produtiva no trabalho.
A interação entre enxaqueca e nutrição é um tema amplo e polêmico e existem muitos mitos e verdades sobre o assunto, que serão elucidados a seguir.
Fatores nutricionais desencadeantes da enxaqueca
Os alimentos mais citados pela literatura como desencadeantes da enxaqueca são: doces (açúcar), álcool, adoçantes, glutamato monossódico, nitritos, cafeína e alimentos que contêm tiramina. O jejum prolongado é considerado um comportamento alimentar que também pode desencadear o problema.
A suscetibilidade a determinado alimento depende de cada indivíduo, por isso é importante que o paciente preste atenção na alimentação e qual o alimento ocasiona uma crise de enxaqueca. Vários são os fatores alimentares desencadeantes de crises de enxaqueca, mas muito mais frequentes são os mitos relacionados a eles.
Os alimentos capazes de desencadear a enxaqueca possuem em sua composição substâncias capazes de provocar alterações no calibre dos vasos sanguíneos do encéfalo, primeiramente diminuindo-os e em seguida aumentado-os. São estas alterações do diâmetro das veias que provocam mudanças[bb] na visão e dores de cabeça, ou a enxaqueca clássica.
Doces, açúcar e álcool – Quando há um aumento do consumo desses alimentos, pode acontecer hipoglicemia. O organismo reconhece a carência de energia no cérebro para o funcionamento normal e utiliza outros mecanismos para manter os níveis de glicose cerebral. Um dos mecanismos é o aumento da produção de catecolaminas – gerando vasoconstrição (dos vasos sanguíneos) –, que tem como consequência o aumento da frequência cardíaca, da temperatura, irritabilidade e a produção de prostaglandinas, que causam vasodilatação e, por conseqüência, a enxaqueca.
Adoçantes – Segundo estudos da literatura, o consumo de 30 mg de aspartame por dia pode aumentar em até 9% o risco de enxaqueca em indivíduos predispostos.
Glutamato monossódico – Tempero muito utilizado nas cozinhas orientais, pode inibir a absorção de glicose por parte das células cerebrais, desencadeando o problema.
Nitritos – Utilizados para realçar a coloração e o aspecto dos alimentos[bb], é utilizado em embutidos. Possuem ação vasodilatadora, ocasionando a cefaleia.
Cafeína – Está presente no café, chá mate, guaraná, cacau e chocolate[bb]. Tem ação vasodilatadora nos vasos sanguíneos do corpo e ação vasoconstritora dos vasos sanguíneos do cérebro.
Tiramina – Está presente em queijos amarelos, chocolates, vinagre, bebidas alcoólicas, iogurtes, lentilha, amendoim e sementes, que devem ser evitados por quem tem predisposição à enxaqueca.

Dicas alimentares para evitar episódios de enxaqueca

  1. Adequar o consumo de carboidratos, especialmente os carboidratos complexos (cereais, massas, pães, farináceos, entre outros), já que o cérebro utiliza os nutrientes provenientes destes alimentos como fonte de energia em todas as suas funções.
  2. É importante acrescentar frutas na dieta, pela maior quantidade de vitaminas, minerais e fibras que possuem, sendo esses nutrientes que atuam no bom funcionamento do organismo.
  3. O selênio, um mineral envolvido no funcionamento do sistema nervoso central, também pode ser eficiente no controle do problema. O consumo de apenas uma unidade de castanha-do-pará é suficiente para se alcançar às quantidades recomendadas diariamente.
  4. O fracionamento da dieta deve acontecer com a ingestão de seis pequenas refeições ao dia, evitando os jejuns prolongados, que são considerados causadores de crises de enxaqueca.
  5. Todas as bebidas alcoólicas podem causar enxaqueca[bb], porém os vinhos tintos são mais prováveis de provocar a dor devido ao seu conteúdo de taninos. Evitar o consumo de várias doses, pois pode aumentar a possibilidade de uma crise de enxaqueca.
  6. Estudos sugerem que baixos níveis de magnésio facilitariam o desenvolvimento[bb] da vasoconstrição, que acarretaria a enxaqueca. Portanto é importante ingerir alimentos fontes desse mineral, como as folhas verdes escuras, soja, leguminosas, castanhas, cereais como aveia, arroz integral, pães integrais, carnes, peixes (salmão) e ovos.
  7. Assim como o magnésio, a vitamina B2 seria eficaz na prevenção e tratamento da enxaqueca. O mecanismo pelo qual estes nutrientes agem na enxaqueca é incerto, mas é possível que ocorra estabilização de membrana celular e melhora da função mitocondrial. As principais fontes de vitamina B2 são leite, queijos (especialmente ricota e requeijão), iogurtes, carnes magras, ovos e vegetais verdes.
Fonte: Saúde Plena

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Blogger Templates